domingo, 20 de setembro de 2009

Eficácia Escolar 3 - Envolvendo pais e comunidade

Fazer as coisas que necessitamos por meio de ferramentas ou técnicas complexas é, sem dúvida, um grande desafio. Entretanto, fazer com que essas mesmas coisas funcionem a partir de elementos simples é um desafio maior ainda. Solucionar com simplicidade é surpreendente.

Um dos maiores desafios das escolas brasileiras, sem dúvida, é a integração com a família e a comunidade. Quando falamos de escolas privadas, há certa terceirização do “problema educação”. Os pais matriculam seus filhos nas escolas caras para esquecerem que existe esse problema. O tempo disponível pelos pais é cada vez menor e, por isso, parece ser uma solução fácil a delegação da educação para as escolas. Quando pensamos em escolas públicas, há uma miscelânea de problemas que vão desde o distanciamento proposital da escola com os pais dos alunos à falta de estrutura para uma devida recepção e acolhimento.

A relação da escola e seu entorno também é complicada, seja no domínio público ou particular. As escolas são elementos de nossa sociedade, interferem e são interferidas pelo contexto geopolítico, mas não conseguem ou não sabem utilizar sua capilaridade como instrumento de desenvolvimento comunitário e convívio pacífico e harmonioso. Não freqüentemente, as escolas são vistas com inconveniência: provocadoras de barulho; obstruidoras do trânsito; ponto de marginalidade; poluidoras do ambiente.

Muitos estudos e programas governamentais e sociais apontam a importância de encurtar a distância das escolas com os pais e a sociedade. As escolas mais eficazes são aquelas que mantêm relações cooperativas com os pais e a sociedade. Sammons, Hillman e Mortimore identificaram que escolas que encorajam a participação dos pais no aprendizado dos filhos e uma boa relação escola-casa afetam significativamente o desempenho dos estudantes, quer seja no ensino fundamental ou no médio. Tizard e outros autores mostraram que o envolvimento dos parentes tem mais efeito no desenvolvimento da leitura que adicionar um professore extra. Outros estudos apontam que a participação dos pais é mais importante em contextos socioeconômicos desfavoráveis.

O mecanismo pelo qual o envolvimento dos pais e da comunidade influencia na eficácia escolar não é muito esclarecido. Há uma especulação plausível que quando os pais e a comunidade têm a mesma (ou similar) expectativa e objetivos em relação à educação dos seus filhos a combinação escola-pais-comunidade se torna um elemento poderoso para que o processo de aprendizagem ganhe força e proporcione melhores resultados.

Cotton, com base em um estudo de diversos autores, sugere as seguintes ações:

1) Comunicar repetidamente para os parentes a importância do envolvimento, independentemente do seu nível de escolaridade.

2) Oferecer aos parentes diversas maneiras de participação e envolvimento.

3) Encorajar fortemente a participação dos parentes em atividades estratégicas para o programa de ensino.

4) Apoiar os parentes com informações e técnicas de como ajudar na aprendizagem dos estudantes.

5) Estabelecer e manter uma freqüente comunicação escola-casa, principalmente no que compete ao progresso dos estudantes.

6) Envolver os membros da comunidade numa rede de relacionamentos relacionada às atividades acadêmicas e sociais da escola.

Um exemplo dessa última ação proposta por Cotton aconteceu neste último sábado, no qual fui envolvido, pela escola de minha filha, numa atividade extremamente simples e altamente eficaz. O convite da escola foi para “empinar pipa”. Os pais deveriam comprar carretéis e a escola entraria com as pipas. Essa foi uma atividade que teve influências em múltiplos campos, a saber: pedagógico; social; ambiental; mercadológico.

Pedagogicamente falando, a atividade proporcionou o desenvolvimento de diversas competências nos estudantes, professores e pais que estiveram envolvidos. Quantas competências são necessárias na construção de uma pipa? Precisa-se de leitura para pesquisar e montar o projeto da atividade. Utiliza-se da matemática para calcular os números e as medidas dos materiais a serem utilizados. Aplica-se a geometria para a definição das formas e diferenciação das pipas. A física é utilizada para explicar as forças necessárias para que a pipa voe e se mantenha estável no ar. Etc.

No campo social, a atividade, realizada no sábado, conseguiu atrair um número grande de pais que, com muita certeza, não iriam se ver ou se relacionar sozinhos. Foi uma oportunidade de conviver mais com os filhos e conhecer pessoas interessantes que, no dia-a-dia, seria impossível. Não bastassem as brincadeiras em torno da pouca habilidade em empinar pipa, os pais discutiam diversos assuntos que iam do futebol à política local.

Do ponto de vista ambiental, o dia escolhido coincidiu com o dia da praia limpa. Como a atividade foi realizada na praia de Lauro de Freitas, os pais foram orientados a levar sacos de lixo para preservar o ambiente. A mobilização também foi importante para formar consciência coletiva da importância de se preservar uma das poucas áreas públicas que a cidade oferece.

Mercadologicamente falando, o evento proporcionado pela escola foi um momento de exposição ao público e de obtenção de feedback para melhoria dos serviços oferecidos. Impossível foi para os transeuntes não ficar admirados com a quantidade de pipas no ar e não identificar a escola que estava proporcionando aquele espetáculo.

Muitas escolas e governos procuram soluções complexas para o envolvimento dos pais e da comunidade com as atividades acadêmicas dos estudantes. Por serem complexas, essas soluções se tornam inviáveis. A simplicidade da solução apresentada pela escola de minha filha, como falei no início, é surpreendente.

sábado, 12 de setembro de 2009

Eficácia Escolar 2 - O surgimento do sucesso

Vou pedir licença ao site imeviolao e publicar trechos da biografia do impressionante Usain Bolt

" Usain Bolt é um corredor Jamaicano que se destacou nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, ao bater os recordes mundial e olímpico dos 100 e 200 metros rasos, levando a medalha de ouro, também, no revezamento 4x100.

Bolt nasceu na cidade de Trelawny, Jamaica, em 21 de agosto de 1986. Foi criado pelos pais, Jennifer e Wellesley Bolt, junto com sua irmã Sherine. Quem o conhece, diz que o seu jeito é despojado e tranquilo.

Sua carreira esportiva começou ainda criança, quando Bolt ganhou o campeonato nacional de críquete, para crianças do primário. Ao começar o seu high school (nível média), na escola William Knibb, o técnico de críquete de Bolt percebeu a sua velocidade de arrancada e sugeriu que ele se iniciasse no atletismo. Usain Bolt teve, então, como técnicos Pablo McNeil e Dwayne Barrett, que o incentivaram a focar no desenvolvimento de suas habilidades atléticas. Nesta época, a escola de Bolt já tinha tradição na área de atletismo, já que atletas como Michael Green se formaram lá.

O primeiro título de Usain Bolt no atletismo aconteceu em 2001, quando ele ganhou a medalha de prata nos 200 metros rasos, com o tempo de 22,04 segundos, tempo 2,34 segundos maior que o recorde feito em Pequim, 2008. A partir daí, Bolt passou a competir nacional e internacionalmente, sempre tendo uma participação de destaque. Em 2002, no Campeonato Mundial de Atletismo Junior, ainda com 15 anos, Bolt ganhou os 200 m com o tempo de 20,61 segundos, o que lhe deu pela primeira vez uma visibilidade em termos mundiais.

Em 2004, tendo como treinador Fitz Coleman, Bolt se tornou uma competidor profissional de atletismo. Nas Olimpíadas de Atenas, Bolt sofreu uma lesão na perna, o que não lhe permitiu ir muito adiante na competição. Neste período, Usain recebeu diversas propostas de universidades americanas para que ele se mudasse para lá, mas o corredor se disse satisfeito em treinar em sua terra natal, e aceitou o convite da Universidade de Tecnologia, na Jamaica.

Então, em 2005, Glen Mills passou a ser o treinador de Bolt. Ambos passaram a treinar fortemente para as competições de atletismo daquele ano. Porém, na maior delas, o Campeonato Mundial em Helsinki, Finlândia, Usain Bolt novamente se contundiu e não conseguiu avançar na competição.

Entretanto, o atleta conseguiu se recuperar e dois mais tarde, no IAAF World Athletics Final, em Stuttgart, na Alemanha, Bolt fez o tempo de 20,1 segundos e levou a medalha de bronze nos 200 metros. Apenas em 2007 Bolt começou a correr os 100 metros rasos em competições, e de cara levou a medalha de ouro com o excepcional tempo de 10,03 segundo, conquistado no 23º encontro da Vardinoyiannia.

Mas a grande fama mundial chegou para Usain Bolt com os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. Ter ganho três medalhas de ouro e batidos dois recordes mundiais deram ao atleta uma visibilidade gigantesca."

Neste ano, na Alemanha, Bolt pulverizou mais dois recordes: o dos 100 m (que ficou em 9s58) e os dos 200 m (que ficou em 19s19). Veja um dos fantásticos vídeos dele:

http://www.youtube.com/watch?v=NtRoFpykuOU

Mas para que essa história toda? O que isso tem a ver com Eficácia Escolar?

Na verdade, a biografia de Usain Bolt é um bom exemplo de como se aplica dois dos principais fatores relacionados ao sucesso escolar: Alta Expectativa e Incentivo/Reforço Positivo.

Alta Expectativa

Alta expectativa em relação ao desempenho dos estudantes, principalmente entre os professores e os parentes, é um das principais características de uma escola eficaz. O contrário também é verdadeiro: baixa expectativa em relação ao desempenho dos estudantes está associada a escolas com fraco desempenho.

A expectativa não age diretamente na performance dos estudantes. Ela age por meio das atitudes dos professores em relação aos estudantes e do seu conseqüente efeito sobre a alto-estima dos alunos. Por sua vez, a expectativa é formada por fatores outros que aqueles relacionados com as habilidades e desempenho atuais dos alunos. Professores comumente carregam preconceitos em relação a determinadas características sociais, econômicas e culturais dos discentes. Professores aparentemente têm abaixa expectativa em relação aos alunos mais jovens e àqueles vindos de classes sociais mais baixas. Os professores precisam, neste sentido, monitorar tanto os seus dogmas, princípios e valores quanto o seu comportamento em relação aos alunos para que prevaleça expectativa favorável ao desenvolvimento. Aumentar a expectativa é um processo incremental de sucesso demonstrado. Reforçar o sucesso e não o fracasso dos alunos é uma das estratégias para isso.

Parece haver pouca dúvida que uma das causas para o fraco desempenho dos estudantes está na falha em proporcionar atividades estimulantes e desafiadoras. A expectativa dos professores em relação ao aluno e à classe tem forte influência no conteúdo das atividades e lições desenvolvidas e administradas à turma. Diferentes expectativas em relação aos alunos são traduzidas em diferentes requerimentos para o seu trabalho e sua performance. Expectativa baixa em relação aos alunos se transforma em trabalhos menos complexos e desafiadores e, por sua vez, acarreta desempenho inferior. Por sua vez, alta expectativa configura trabalhos desafiadores e, em conseqüência, desempenho superior dos alunos.

Alta expectativa sozinha não faz milagre. Ela é mais efetiva se operacionalizada em um contexto de forte ênfase no desenvolvimento acadêmico, onde o progresso dos alunos é frequentemente monitorado e onde o ambiente é de ordem e que conduz ao aprendizado.

Incentivo ou Reforço Positivo

Reforço positivo é um elemento importante para a efetividade escolar. Mas, nem toda forma de reforço ou incentivo tem um impacto positivo. Recompensas, outras formas de incentivos positivos e regras claras são mais eficazes em atingir alta performance no desempenho dos alunos do que a tradicional punição.

Na escola eficaz as regras são claramente explicitadas e perfeitamente compreendidas por todos, há disciplina e manutenção da ordem, há reforço consistente da justiça e não há uso da punição. Extremamente importante, o feedback aos alunos é efetivo. Este feedback pode ser imediato, na forma de elogios ou reprimendas, assim como retardado, na forma de recompensas, incentivos e prêmios.

Na jornada de Usain Bolt não houve apenas fatores positivos relacionados ao seu sucesso profissional e como ser humano. Entretanto, é evidente que não lhe faltou reforço positivo de seus professores, treinadores e público admirador. Mais notório ainda é o fato de que se não houvesse uma alta expectativa pelos seus resultados, mesmo quando esses não foram tão favoráveis, ele não teria chegado aonde chegou.

A pergunta que fica é: quantos Usain Bolt são perdidos diariamente por não terem condições mínimas de estímulo e expectativa?


Fontes:

http://imeviolao.googlepages.com/biografia-usain-bolt.html

http://esporte.ig.com.br/mais/2009/08/20/bolt+e+campeao+mundial+tambem+dos+200+m+rasos+7996976.html

http://www.usainbolt.com/

The Key Characteristic of Effective Schools: A review of school effectiveness research. By Sammons, Pam; Hillman, Josh; and Mortimore, Peter.

domingo, 6 de setembro de 2009

Interpretações do ENADE

Na semana passada, foi divulgado o resultado do Exame Nacional de Desempenho do Estudante (ENADE), que avalia o rendimento dos alunos dos cursos de graduação, ingressantes e concluintes, em relação aos conteúdos programáticos dos cursos em que estão matriculados.

Em 2008, foram avaliados os seguintes cursos de graduação: arquitetura e urbanismo, biologia, ciências sociais, computação, engenharia, filosofia, física, geografia, história, letras, matemática, pedagogia e química. Assim como os cursos superiores de tecnologia: em construção de edifícios, alimentos, automação industrial, gestão da produção industrial, manutenção industrial, processos químicos, fabricação mecânica, análise e desenvolvimento de sistemas, redes de computadores e saneamento ambiental.

O resultado (Conceito Preliminar do Curso - CPC) é composto em faixas que vai de 0 a 5 pontos, sendo considerada insatisfatória a IES ou o curso que tirar abaixo de 3 pontos. O CPC também é apresentado de forma contínua, em uma escala de 0 a 500 pontos, o que permite uma melhor comparação entre as instituições.

Tamanho x Qualidade

Encontrei pouca correlação positiva (0,165) entre a quantidade de cursos avaliados e o desempenho da IES. Isso quer dizer que, em geral, parece não haver grande diferença entre o desempenho de uma instituição especializada em um determinado curso ou área de uma universidade repleta de cursos. O primeiro lugar da lista é da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, com apenas 1 (um) curso avaliado e com uma pontuação de 469. O ITA vem logo em seguida com 3 (três) cursos avaliados e uma pontuação de 468. Porém, um pouco mais abaixo, na oitava posição, vem a UNIFESP com 18 cursos avaliados e, depois, na décima sexta posição, a UFMG com 46 cursos avaliados. No final da fila, vem a FAMA, de Alagoas, com míseros 55 pontos, em apenas 4 cursos avaliados. Dessa maneira, ser maior ou menor parece não influenciar tanto o desempenho dos estudantes. Claro que, estatisticamente, há uma tendência bem pequena de que instituições maiores tenham melhores cursos.

Onde tem o melhor ensino superior?

Reflexo da economia na educação, os únicos estados com IES na faixa superior de desempenho (5) são: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Das 1613 IES com avaliação, São Paulo possui 411, ou 25% do total. Pelo próprio gigantismo, esse estado também concentra o maior número de IES na faixa superior. Entretanto, percentualmente, o estado gaúcho é melhor colocado, com 5% das IES na faixa 5. Em seguida vem o Rio de Janeiro, com 4% e, depois, Minas Gerais, com 3%. São Paulo aparece com apenas 2%.

Onde tem o pior ensino superior?

Ao todo 588 IES estão nas faixas 1 ou 2, as piores. Isso representa mais de 1/3 delas. Percentualmente, o pior estado é o Mato Grosso, com 78% das IES nessas faixas. Em seguida vem o Acre, com 75% e o Distrito Federal, com 60%. Os estados menos quantidade de IES nas faixas mais baixas são: Rio Grande do Sul, com 8%; Rondônia, com 18%; e Minas Gerais, com 24%.

Quem é melhor ou pior: públicas ou particulares?

Pode-se pagar para estudar em uma boa instituição particular, entretanto, a grande maioria delas não são classificadas com boas. 93% das IES particulares estão situadas na faixa 2 ou 3, predominando mais nessa última. Na faixa superior, está menos que 1% das IES particulares. No que compete às públicas, estas estão um pouco melhor qualificadas. 5,9% estão classificadas na faixa 5

e 33,6% na faixa 4. Neste sentido, se o aluno passar em uma IES pública, ótimo. Senão, terá que encontrar e pagar – provavelmente muito caro – para estudar numa particular de excelência.

A seguir, apresento tabela com as IES da Bahia que tiveram classificação, em ordem de desempenho.

Posição Bahia Posição Nacional IES Dependência Administrativa Nº de cursos que fizeram Enade nos últimos três anos* IGC Contínuo IGC Faixa 1 37 Faculdade Ruy Barbosa de Administração e de Direito PRIVADA 2 359 4 2 49 Faculdade de Ciências Humanas e Sociais PRIVADA 6 346 4 3 80 Universidade Federal da Bahia FEDERAL 46 321 4 4 87 Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação de Salvador PRIVADA 2 319 4 5 135 Faculdade de Tecnologia Empresarial PRIVADA 3 297 4 6 137 Universidade Estadual de Santa Cruz ESTADUAL 22 296 4 7 143 Faculdade do Sertão PRIVADA 2 294 3 8 155 Faculdade de Ciências Contábeis PRIVADA 1 291 3 9 163 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia FEDERAL 4 288 3 10 168 Faculdade Ruy Barbosa de Psicologia PRIVADA 1 287 3 11 182 Faculdade Visconde de Cairú PRIVADA 4 283 3 12 191 Faculdade do Descobrimento PRIVADA 3 280 3 13 198 Faculdade de Ciências Contábeis de Jequié PRIVADA 1 278 3 14 209 Faculdade de Ciências Gerenciais da Bahia PRIVADA 1 276 3 15 213 Faculdade Unime de Ciências Jurídicas PRIVADA 1 275 3 16 238 Faculdade Independente do Nordeste PRIVADA 4 269 3 17 249 Faculdade Ruy Barbosa de Ciência da Computação PRIVADA 1 267 3 18 255 Faculdade Batista Brasileira PRIVADA 4 265 3 19 265 Faculdade Adventista de Educação do Nordeste PRIVADA 1 263 3 20 269 Faculdade Zacarias de Góes PRIVADA 5 263 3 21 279 Faculdade São Bento da Bahia PRIVADA 3 262 3 22 280 Instituto Superior de Educação Nossa Senhora de Lourdes PRIVADA 3 262 3 23 281 Faculdade Unime de Ciências Exatas e Tecnológicas PRIVADA 2 261 3 24 282 Faculdade Unime de Ciências Sociais PRIVADA 4 261 3 25 284 Universidade Salvador PRIVADA 26 260 3 26 313 Faculdade de Ciências Empresariais PRIVADA 1 257 3 27 317 Faculdade Ruy Barbosa de Tecnologia em Processamento de Dados PRIVADA 1 257 3 28 323 Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública PRIVADA 6 256 3 29 324 Faculdade Adventista de Fisioterapia PRIVADA 1 256 3 30 332 Faculdade de Guanambi PRIVADA 6 255 3 31 345 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia ESTADUAL 33 252 3 32 356 Instituto de Educação Superior Unyahna de Salvador PRIVADA 3 252 3 33 362 Universidade do Estado da Bahia ESTADUAL 116 250 3 34 376 Faculdade Nobre de Feira de Santana PRIVADA 6 249 3 35 377 Instituto de Educação Superior Unyahna de Barreiras PRIVADA 2 249 3 36 397 Faculdade Maria Milza PRIVADA 7 246 3 37 473 Centro de Ensino Superior de Ilhéus PRIVADA 2 238 3 38 479 Faculdade Unime de Educação e Comunicação PRIVADA 3 238 3 39 486 Faculdade Maurício de Nassau de Salvador PRIVADA 3 237 3 40 492 Faculdade Arnaldo Horácio Ferreira PRIVADA 5 236 3 41 506 Faculdade Juvêncio Terra PRIVADA 5 235 3 42 532 Centro Universitário da Bahia PRIVADA 20 232 3 43 549 Faculdade Social da Bahia PRIVADA 8 231 3 44 559 Faculdade Santíssimo Sacramento PRIVADA 4 230 3 45 561 Faculdades Integradas Olga Mettig PRIVADA 4 230 3 46 566 Centro Universitário Jorge Amado PRIVADA 26 229 3 47 574 Faculdade Luiz Eduardo Magalhães PRIVADA 2 229 3 48 586 Faculdade São Francisco de Barreiras - Fasb PRIVADA 12 228 3 49 609 Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas PRIVADA 3 226 3 50 616 Universidade Católica do Salvador PRIVADA 21 225 3 51 654 Faculdade de Ciência, Tecnologia e Educação PRIVADA 1 222 3 52 656 Faculdade de Ciências Agrárias e da Saúde PRIVADA 8 222 3 53 660 Faculdade de Tecnologia e Ciências de Feira de Santana PRIVADA 9 222 3 54 726 Universidade Estadual de Feira de Santana ESTADUAL 19 216 3 55 746 Faculdade Adventista de Administração do Nordeste PRIVADA 1 215 3 56 766 Faculdade do Sul da Bahia PRIVADA 6 214 3 57 770 Faculdade Sete de Setembro PRIVADA 4 214 3 58 778 Faculdade Castro Alves PRIVADA 3 213 3 59 813 Faculdade Dois de Julho PRIVADA 4 211 3 60 825 Faculdade Anísio Teixeira de Feira de Santana PRIVADA 5 210 3 61 869 Faculdade São Camilo PRIVADA 3 207 3 62 885 Faculdade Regional de Ribeira do Pombal PRIVADA 4 206 3 63 915 Escola de Negócios do Estado da Bahia - Eneb PRIVADA 5 203 3 64 959 Faculdade Hélio Rocha PRIVADA 5 200 3 65 971 Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia PRIVADA 6 199 3 66 977 Faculdade de Administração de Jequié PRIVADA 1 198 3 67 1064 Universidade Federal do Recôncavo da Bahia FEDERAL 12 191 2 68 1067 Faculdade de Ciência e Tecnologia Albert Einstein PRIVADA 4 191 2 69 1099 Faculdade de Tecnologia e Ciências de Vitória da Conquista PRIVADA 11 187 2 70 1104 Faculdades Integradas Ipitanga PRIVADA 8 187 2 71 1110 Faculdade de Tecnologia e Ciências de Itabuna PRIVADA 11 186 2 72 1142 Faculdade Regional de Filosofia, Ciências e Letras de Candeias PRIVADA 3 183 2 73 1189 Faculdade Santo Agostinho PRIVADA 1 179 2 74 1202 Faculdade São Salvador PRIVADA 4 178 2 75 1250 Faculdade de Ciências Educacionais PRIVADA 8 173 2 76 1277 Faculdade de Tecnologia e Ciências PRIVADA 29 171 2 77 1283 Faculdade de Artes, Ciências e Tecnologias PRIVADA 2 170 2 78 1284 Faculdade de Educação Superior do Piemonte da Chapada PRIVADA 2 170 2 79 1300 Instituto Superior de Educação do Sul da Bahia PRIVADA 1 169 2 80 1313 Faculdade Evangélica de Salvador PRIVADA 2 167 2 81 1342 Faculdade Regional da Bahia PRIVADA 11 163 2 82 1378 Área1 - Faculdade de Ciência e Tecnologia PRIVADA 5 158 2 83 1389 Faculdade de Ensino Superior da Cidade de Feira de Santana PRIVADA 3 157 2 84 1410 Faculdade de Tecnologia e Ciências de Jequié PRIVADA 3 154 2 85 1454 Faculdade Vasco da Gama PRIVADA 3 147 2 86 1462 Faculdade de Teixeira de Freitas PRIVADA 8 146 2 87 1465 Faculdade São Tomaz de Aquino PRIVADA 5 146 2 88 1507 Instituto Baiano de Ensino Superior PRIVADA 8 137 2 89 1552 Faculdade Metropolitana de Camaçari PRIVADA 10 125 2 90 1579 Escola de Engenharia de Agrimensura PRIVADA 1 111 2 91 1582 Faculdade Católica de Ciências Econômicas da Bahia PRIVADA 1 105 2


Fonte:

MEC

G1

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