domingo, 20 de junho de 2010

Brasil e Argentina na Final


Se eu for opinar sobre essa Copa do Mundo, opino dizendo: CHEGA DE VUVUZELAS! Não dá, estou cheio das vuvuzelas. No primeiro jogo do Brasil foi assim: no início chegou um torcedor com um apito inofensivo, logo em seguida outro com uma corneta meia-boca, depois mais um com uma vuvuzelinha de 10 cm, adiante mais outro com uma corneta a gás, prosseguindo, um penúltimo e exagerado com um vuvuzela de 30 cm. Quando já pensávamos que havíamos visto tudo sobre vuvuzelas, chegou o derradeiro com uma cornetinha minúscula, mas que fazia mais zoada que todas as outras juntas.

Na Copa onde os times não são tão bons, o que dá o show é a vuvuzela. O problema é que, quando um torcedor cansa de soprar a sua vuvuzela, outro logo toma o seu lugar. No fim, sempre temos um som agradável e constante de abelhas zunindo em nossos ouvidos. Têm anunciantes que até fazem propaganda: compre uma TV 3D e ganhe 25 vuvuzelas para você se sentir dentro do estádio.

Não posso reclamar de tudo. Ao menos, com o som da vuvuzelas, não consigo escutar as baboseiras dos comentários de Galvão Boeno. Além disso, a vuvuzela é um instrumento de integração mais eficaz que o chimarão: todo mundo bota a boca. Numa dessas integrações, aonde uma seqüência incrível de torcedores sopravam uma única vuvuzela, uma figura inoportuna fez a seguinte pergunta: Perai! Alguém lavou a vuvuzela?

Essa é uma pergunta meio indelicada. Imagine alguém te perguntando se você lavou a vuvuzela. O que você diria? Aliás, essa é uma Copa de duplo sentido. Além da vuvuzela, que tem de estar limpa, a Jabulani também tem de está impecável. Flagrei alguém dizendo: tire suas mãos sujas de minha Jabulani! Você deixaria alguém chutar a sua Jabulani? Depende! Depende de quem? Se for o Kaká, tudo bem, né?

Bem nada! O Kaká foi expulso injustamente. Apesar dele não estar se dando bem com as Jabulanis da África, não merecia aquilo. Merece sim: construir mais uns não-sei-quantos templos, pois foi a primeira vez que vi o Kaká se estressando no campo: isso é que é pecado!

Pois é: Bafana-Bafana tá fora; Inglaterra tá enterrada; Espanha tá chifrada; a Holanda nunca fez nada; Alemanha e a Itália estão cambaleando; e a França “sifú”. Só resta a Argentinda. Viva a Argentina! Desejo Argentina e Brasil na final, pois sou mais Luis Fabiano, nosso paladino da maracutaia.

Depois que Maradona inventou a “La mano de Dios” e que Thierry Henry classificou
fraudulentamente a França com uma mãozinha, Luis Fabiano veio a nos redimir.

Luis Fabianoooooo!!!!

2 comentários:

Alice Senna disse...

Arturo, uma vuvuzela na comemoração dos gols faz lá sua diferença. Essa mistura de bola, vuvuzela, chutes e gols acaba sendo uma delicia quando o placar nos favorece, diga se não é!! rs. Saudades de vc! Bjs

Arturo Cavalcanti Catunda disse...

Saudades suas também. Bj.

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