quinta-feira, 3 de maio de 2012

Coisas para fazer em Salvador


Meus novos colegas de trabalho terão a ótima missão de passar os próximos três meses aqui em Salvador. Como bom anfitrião, resolvi lhes ajudar com dicas de coisas para fazer durante esse período. Dessa forma, aventurei-me a escrever e classificar os principais locais que “eu” acho que eles deveriam conhecer.

Muitos soteropolitanos ou baianos podem não concordar ou ter outras ideias de lugares e fazeres. Isso é bom! Quem estiver lendo esse post pode complementar ou comentar as dicas que postei aqui.

Vamos lá...

1º) Pensar em Salvador é pensar em Pelourinho. O Pelourinho dispensa apresentação, mas merece explicação. Tem muita coisa para ser vista: casarões, igrejas, praças, ruas, escadarias, conventos, fundações, restaurantes e bares. Vale a pena se informar antes do que pode ser feito, visto, comido, dançado, comprado etc. Se tiver oportunidade de ver o Balé Folclórico da Bahia, não perca a chance! (http://www.youtube.com/watch?v=ADkQ_xUjhyY&feature=related). Se der, na terça, também vá ao ensaio do Olodum (http://www.viajenaviagem.com/2011/01/fotoblog-com-video-terca-da-bencao-no-pelourinho/). O Pelourinho tem muitas dimensões, ruas, ruelas, becos, praças, escadas. É fácil se perder e isso é o máximo! Quando for anoitecendo, tome um cravinho (Bar do Reggae) para entrar no clima. Atenção: o Pelourinho não é museu, estará muito vivo!

2º) Perto do Pelourinho tem o Elevador Lacerda. Pegue esse elevador, curta a paisagem e vá ao Mercado Modelo. Compre todas as bugigangas que os seus parentes pediram, inclusive o berimbau. Aproveite para apreciar um pouco de historia, visitando o Forte de São Marcelo, que fica em frente, mas tem de ir de barco (http://ibahia.globo.com/salvador459anos/interna/default.asp?modulo=3298&codigo=172430).

3º) Os soteropolitanos dizem que não há sorvete igual ao da sorveteria da praia da Ribeira (http://www.sorveteriadaribeira.com.br/?page_id=508). Então, vá à Ribeira em um dia de bom sol e peça um sorvete de tapioca por mim. Aproveite que está por lá e visite a Igreja do Bonfim. Compre as fitinhas do Senhor do Bonfim dos moleques que te cercarão e volte mais protegido para o curso. Atenção: só uma baiana original é que pode amarrar a fita em seu braço, senão dá azar!!! E, já que você está pela cidade baixa, visite a Ponta de Humaitá (http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=264730). Para os mais aventureiros e famintos, podem esticar o passeio até o subúrbio ferroviário e comer no famoso restaurante Boca de Galinha (http://www.youtube.com/watch?v=3SDnk0kxy1w).

4º) No outro extremo de Salvador, tem a famosa Itapuã, a qual posso falar com propriedade. Da música de Tarde em Itapuã (http://letras.terra.com.br/vinicius-de-moraes/80508/) não sobrou muito. Mas, vir a Salvador e não passar por Itapuã é um pecado. Vá, passe uma tarde lá, beba uma água de coco, coma um acarajé no Largo da Mariquita e contemple o Farol. Estique seu passeio e visite a Lagoa do Abaeté (provavelmente quando você voltar a Salvador ela não existirá mais). Esse passeio pode ser feito na volta das praias (Flamengo, Aleluia e Stella Maris).

5º) Praticamente todas as praias de Salvador são bem poluídas. As exceções são a praia do Porto da Barra (que eu não gosto muito) e as mais afastadas como das de Stella Maris, Aleluia e Flamengo, que são realmente boas. Uma boa pedida é ficar na barraca do Lôro (http://www.obaoba.com.br/salvador/bar/bar/barraca-do-loro-aleluia), em Aleluia. Aproveite para experimentar uma lambreta. O programa de praia do soteropolitano não estará completo sem um “fim de praia”. Isso significa esticar o dia comendo um caranguejo e tomando a última cerveja antes de ver o Fantástico. Tem diversos bares que servem o “caranga” ao longo da orla e, em alguns deles, tem um axé, forró ou pagode rolando – o que pode ser interessante a depender o seu grau etílico.

6º) Já que estamos falando em esticar o dia, que tal uma balada? Salvador é uma cidade muito eclética. Aqui tem axé, pagode, axé, pagode, axé, pagode e, de vez em quando, forró. Garimpar algo diferente disso é difícil. Apesar de ser a terra de Raul, o roque é esquecido. De vez em quando você encontra uma MPB no Castro Alves. Talvez no bairro do Rio Vermelho você encontre algo diferente: lambada, merengue por exemplo. Nesse celeiro cultural que é Salvador, uma boa pedida é ver o show de Magary Lord – revelação do último carnaval (http://www.youtube.com/watch?v=yf4aZKVc1hM). Bom mesmo!

7º) Se você não se contentar ou se identificar com esse tipo de programa (praia, caranguejo e axé), faça algo mais CULT. Minha dica é visitar o Teatro Castro Alves (http://www.tca.ba.gov.br/) e o Teatro Vila Velha (http://www.teatrovilavelha.com.br/), que tem uma vista fantástica para a Baia de Todos os Santos e Itaparica. Você também pode visitar o Museu de Artes Modernas (MAM), que fica no Solar do Unhão (http://ibahia.globo.com/sosevenabahia/solar.asp). Lá tem um restaurante e um barzinho. Ver o por do sol lá do Solar, com a ilha de Itaparica ao fundo, é para poucos. Outra programação CULT interessante é frequentar o circuito Sala de Arte (http://www.saladearte.art.br/).

8º) Itaparica inspira muito Salvador (http://letras.terra.com.br/ivete-sangalo/157032/). Pra mim, para quem não tem casa em Itaparica, a melhor forma de ir à Ilha é de escuna. Então, reserve um passeio de escuna com a turma e curta um dia inteiro de muita beleza. Lembre-se que tem de fazer sol, senão nada feito!

9º) A Barra é um bairro bem interessante para se passear. Tem bons restaurantes por perto e uma vista linda. Vá ao Cristo e tire uma foto. Vá ao Farol da Barra e tire outra foto. Fique pensando alguns instantes nessa avenida (do Farol ao Cristo) entupida de gente cantando (http://www.youtube.com/watch?v=9DdhjaFT-Fw). Como é que cabe, né? Bem... Depois da reflexão, entre no museu da marinha que fica nas dependências do Farol da Barra. Por fim, caminhe até o Porto da Barra e, se tiver com muito calor, tome um banho de mar.

10º) Para não ficar só em Salvador. Nos fins de semana e feriadões você pode conhecer as belezas da redondeza. Recomendo: Morro de São Paulo; Praia do Forte; Cachoeira. Um pouco mais longe: Ilhéus e Itacaré; Chapada Diamantina; Mangue Seco.




3 comentários:

Lílian Rossetto disse...

Dicas excelentes, Arturo! E muito obrigada por fazer esse post para nós, seus novos colegas de trabalho. Ficou muito, muito bom.

Anônimo disse...

Grande Arturo. Valeu mesmo! Nelson

Anônimo disse...

Muito bom, Arturo! Obrigada pela gentileza! Abçs Juliana K.

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